O mês de março traz uma pauta muito importante: A conscientização sobre a Endometriose, uma doença que afeta cerca de seis milhões de mulheres no país.

A doença é caracterizada pela presença do endométrio fora do útero, ou seja, quando ele é encontrado em outros órgãos da pelve como trompas, ovários, intestinos ou bexiga.

Todos os meses, o endométrio fica mais espesso, para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há fecundação, ao final do ciclo ele descama e é expelido na menstruação.

Uma das teorias para explicar o aparecimento de endometriose é que um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica.

É importante ressaltar que a doença acomete mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender até a última.

Muitas vezes os sintomas são confundidos por serem similares a outros problemas ginecológicos, mas os mais comuns são:
• Cólicas;
• Dores pélvicas;
• Sangramento;
• Alterações intestinais;
• Dificuldade para engravidar e infertilidade;
• Incômodo durante a relação sexual;
• Menstruação irregular e intensa.

Para um diagnóstico preciso é imprescindível consultar um ginecologista. Através dos exames, ele identificará os sintomas e as lesões para escolher o tratamento necessário.

Uma dica para auxiliar no diagnóstico é monitorar seu ciclo e os demais sintomas. Com essas informações seu ginecologista pode ser mais assertivo e compreender melhor o caso.

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