Qual o método contraceptivo ideal?
Uma das perguntas mais feitas pelas mulheres que tem uma vida sexual ativa e não tem intenção em engravidar no momento.
Hoje em dia, existem diversos métodos para prevenir a gravidez. Não existe “o melhor”, cada um é mais adequado para diferentes situações. O importante é você estar confortável e segura com a sua opção. Mas se você ainda não decidiu qual método utilizar, vamos falar sobre alguns deles e te ajudar a escolher o que mais combina com você. Mas lembrando, é fundamental conversar com seu ginecologista para confirmar que a sua escolha é a ideal para o seu organismo.
Preservativo Masculino / Feminino (Camisinha):
É um método bastante popularizado e um dos mais seguros. Isso porque, além de evitar a gravidez, o preservativo te protege também contra transmissão de DSTs. Mas existem alguns cuidados que devem ser observados ao se usar a camisinha para otimizar a sua eficácia:
– Conferir a data de validade;
– Verificar se a embalagem não foi violada;
– Observar se a embalagem não foi exposta por longos períodos ao sol, ou à fricção na carteira e bolso da calça;
– Não colocar o preservativo depois de já ter havido a penetração;
– Não insistir numa camisinha que já foi usada (usar pelo avesso);
– Se utilizar lubrificantes, que sejam à base de água ou ácido hialurônico;
– Após a ejaculação, parar com a penetração e retirar imediatamente o preservativo;
– Após a relação, observar se o preservativo não está rasgado. Realize o “teste da água” para verificar se o mesmo não está furado.
Pílula Anticoncepcional
A pílula anticoncepcional é um método contraceptivo oral, composto pelos hormônios estrógeno e progestágenos.
Esses hormônios têm a função de inibir a ovulação e impedir a fecundação gerada da união do espermatozoide com o óvulo. Não existe período fértil quando se toma anticoncepcional.
– Posso escolher o anticoncepcional direto na farmácia? A resposta é NÃO.
A pílula anticoncepcional deve ser indicada por um médico ginecologista. Ele fará um levantamento das características individuais do seu corpo, como por exemplo peso, altura, produção de hormônio, hipertensão, tabagismo, propensão a doenças hereditárias e muitos outros fatores, que, se não observados, podem causar uma “disfunção” no seu organismo.
– Quando a pílula anticoncepcional não é indicada?
Existem vários critérios que devem ser seguidos para a prescrição da pílula anticoncepcional. Mulheres hipertensas, fumantes com mais de 35 anos, antecedentes de AVC ou propensão a tromboembolismo, câncer de mama atual, enxaqueca com aura e outros casos específicos apresentam riscos para o uso desta medicação.
– A pílula anticoncepcional é um método 100% eficaz?
Apesar do seu alto índice de eficiência, esse método também está sujeito a falha. O uso contínuo, diário e no mesmo horário é essencial, pois o organismo precisa receber a dose de hormônio de maneira correta para que sua eficácia esteja mais garantida.
São essas doses hormonais que irão prevenir a gravidez, pois elas atuam inibindo a ovulação e, com isso, evitando a fecundação. Alguns fatores como uso de antibióticos ou medicamentos para epilepsia, irregularidades na dosagem, diarreia ou vômitos antes da absorção total do medicamento, também aumentam o risco de ineficiência da pílula.
DIU
A sigla DIU significa “Dispositivo Intrauterino” e consiste em um pequeno contraceptivo colocado dentro do útero por um médico ginecologista, normalmente no próprio consultório médico e com anestesia local. Atualmente, existem dois tipos: o hormonal, que contém levonorgestrel (um hormônio similar à progesterona), e o de cobre.
Eles estão entre os contraceptivos mais eficazes que existem, pois não dependem da disciplina da usuária para fazer efeito. Além da fertilidade ser reestabelecida assim que a mesma escolher retirá-lo.
• DIUs Hormonais: apenas de duas a três gestações a cada 1000 usuárias, e ação por até 5 anos. Eles também reduzem o fluxo menstrual com o passar do tempo.
• DIU de Cobre: é um contraceptivo sem hormônios e com ação de até 10 anos. Sua alta eficácia é garantida pelo cobre, que causa um processo inflamatório no local e é tóxico para os espermatozoides. São cinco gestações a cada 1000 usuárias.
Agora, o Brasil conta com uma novidade de DIU hormonal. Ele possui apenas 19,5 mg de hormônio e menores dimensões. Até o momento, esse é o método com menor dose hormonal disponível no mercado.
Pílula do dia seguinte
A pílula do dia seguinte NÃO é anticoncepcional! Ela é um método de contracepção emergencial. Ou seja, seu uso fica destinado apenas a situações de emergência.
Ela pode ser eficaz até 72 horas após uma relação sem precauções, sua composição possui até 20 vezes mais hormônios que um anticoncepcional comum. Essa quantidade elevada pode causar reações adversas. Portanto, ela deve ser usada apenas em casos extremos.
Esses são alguns dos métodos contraceptivos que existem no mercado. Se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco e lembre-se de sempre consultar seu ginecológico antes de decidir qual método utilizar.